terça-feira, 19 de abril de 2011

INTERVENÇÃO ESPIRITUAL? JULGUEM VOCÊS MESMOS

Na minha casa, atualmente, moram seis cães, quais sejam: o Boris, um labrador com 10 anos de idade; a Drika, a Luma e a Sofia, três cadelas mestiças, mistura de labrador com não sei o quê; o Clooney, um pug que pertence a minha filha mais nova, mas que na hora de cuidar quem cuida sou eu e a minha secretária e, finalmente o Pimpe, um American Starfford Terrier muito semelhante ao pitbull que, embora seja do namorado da minha filha mais velha, também mora na minha casa. O primeiro cão que chegou à minha casa foi o Tommy, um pastor canadense, minha paixão, faleceu há dois anos e três meses. Não me esqueço dele um único dia e, inclusive, neste blog tem uma postagem sobre ele, leiam a postagem que vocês entenderão melhor o fato, ocorrido hoje, que agora vou relatar.

Não sei qual foi a razão, mas há mais ou menos quatro meses atrás, o Pimpe e o Clooney começaram a se estranhar. Importante ressaltar que, a mordida do Pimpe é tão forte que fura até panela de ferro, eis que, sua mandíbula é forte com possante capacidade de mordedura. Cada vez estava ficando mais difícil separar a briga entre os dois. Na realidade, o pug não conseguia nem reagir porque o Pimpe pulava sobre ele e o imobilizava. Conclusão, começamos a mantê-los em ambientes separados para evitar que o pior ocorresse.

Hoje, após um segundo de distração do meu marido que esqueceu a porta aberta para receber a minha filha, o Pimpe pegou o Clooney pelo pescoço. Foi um desespero. Minha filha começou a gritar por mim, eis que, de todos da casa, a única pessoa que ele respeitava era eu. Corri, deitei em cima dele agarrando-o pelo pescoço, tentando fazer com que ele soltasse o Clooney. Foi uma luta aterrorizante, eu agarrada nele rolando na terra, a minha filha gritando aos prantos tentando tirar o Clooney da boca do Pimpe e eu deitada sobre ele, agarrada em seu pescoço vendo o Clooney sem conseguir respirar, já quase morto na boca do Pimpe. Eu já não tinha mais forças para lutar, já tinha perdido a esperança de tirar o Clooney vivo da boca do Pimpe. Meu marido e minha filha chutavam o Pimpe e, nada, nada o fazia largar o pug. Neste momento pensei: - Se o Tommy fosse vivo, ao ver meu desespero, me socorreria e salvaria o Clooney.

Ao mesmo tempo em que pensei, gritei: - Tommiiiii me ajuda!!!

E, para meu espanto, como se algo tivesse entrado entre o Pimpe e o Clooney, eu e o Pimpe fomos empurrados para trás, o Pimpe soltou o pescoço do Clooney, enquanto, imediatamente, minha filha pegou o Clooney e o suspendeu no colo tirando-o do local.

Fiquei ali, deitada no chão, toda dolorida, suja de terra e grama, recuperando o fôlego por uns dez minutos.

Não tenho dúvida de que o meu Tommy, o meu branco, veio em meu socorro intervindo espiritualmente para atender o meu apelo.

Estou até agora pasma, meio boba, pensativa, mas ao mesmo tempo feliz de saber que em algum lugar no astral o meu Tommy está. Eu acredito! Agora, julguem vocês mesmos se este fato foi uma intervenção espiritual ou não.

2 comentários:

  1. Minha querida RITA MARIA com certeza o TOMMY te ajudou essa intervenção veio do fundo de sua alma por isso acredito que ela existiu.
    Mas fiquei curioso para saber do PIMPE e principalmente do CLOONEY, abraços.

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  2. Resposta para Anônimo:

    Amigo,

    Tanto o Pimpe como o Clooney estão ótimos. O Clooney após o ocorrido foi levado ao veterinário e ficou super bem.
    A minha filha mais nova mudou e levou o Clooney, o Pimpe continua morando aqui. Contudo, sempre que ela vem passar o dia ou uns dias comigo, o Pimpe vai para casa do namorado da minha filha mais velha e retorna quando o Clooney vai embora. Tem que ser assim porque os dois continuam se estranhando.
    Abços,
    Rita Maria

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