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domingo, 4 de julho de 2010

EXPERIÊNCIA FORA DO CORPO OU MERA COINCIDÊNCIA

Até hoje não sei explicar se aquele fato tratava-se de uma experiência fora do corpo ou mera coincidência. Era de tarde, eu adormeci e comecei a sonhar, lá estava eu caminhando em uma Avenida de um bairro próximo de minha residência.
Para que haja um melhor entendimento sobre o fato, cumpre explicar que esta Avenida termina em uma outra Avenida e onde termina esta outra avenida, começa a Avenida em que eu morava.
Tudo no sonho era muito real, a avenida, as casas e os carros que passavam. Há anos atras, em um dos lados dessa avenida não existia construções, haviam árvores e mato e, era justamente deste lado que eu estava caminhando. Parei ao perceber que em uma das árvores havia uma colméia repleta de mel, sem abelhas e cujo o acesso não oferecia dificuldades. Atravessei a cerca de arame farpado, subi uma rampinha de terra que ia até a árvore e com as mãos comecei a pegar o mel e comer. De repente ouço zumbidos, olho para o lado e dezenas de abelhas vinham em minha direção. Desci correndo, passei rapidamente pela cerca e comecei a correr pela Avenida seguindo em direção a minha casa, corria, olhava para trás e, lá estavam as abelhas voando atras de mim. O mais impressionante é que todo o trajeto até chegar ao prédio em que eu morava era muito real. Eu via tudo em detalhes: carros, ônibus, pessoas, casas, prédios, etc. Não peguei o elevador, eis que, se parasse para esperar, as abelhas iriam me atacar. Assim subi correndo pelas escadas doze andares, visto que, eu morava no décimo segundo andar. Entrei correndo em casa na direção do meu quarto e, neste momento, acordei. Acordei com gosto de mel na boca. Levantei da cama e, qual não foi a minha surpresa ao ver no chão, ao lado da minha cama, dezenas de abelhas se debatendo.
Após alguns anos, passando pelo local, descobri que na época do meu sonho ali era um sítio.
Teria sido uma experiência fora do corpo aquele sonho? E a presença das abelhas se debatendo mera coincidência?
Eu só sei que tudo era real demais para tratar-se apenas e simplesmente de um sonho.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

MORTE – ATENDENDO AO PEDIDO

PREMONIÇÃO – Capítulo III

Eu e meu irmão sempre fomos grandes companheiros. Antônio era uma pessoa alegre, divertida, tinha muitos amigos, isto antes de se tornar alcoólatra. Sem mais nem menos, um dia apareceu na casa de minha mãe dizendo que estava de férias e que estava precisando dar um tempo da família.

Falo casa da minha mãe porque, nessa época, meu pai já havia falecido e eu já estava casada. Pois bem, desde que ele chegou na casa da minha mãe começou a beber sem parar, minha mãe foi investigar o que estava acontecendo e descobriu que ele havia abandonado o emprego, a mulher e o filho ainda bebê. E, embora tentássemos descobrir de todas as formas o que o levou a tomar essa atitude, até hoje ninguém sabe.

Durante quinze anos a minha mãe sofreu indo buscá-lo nos lugares mais estapafúrdios possíveis e o encontrava completamente embriagado. Diversas vezes recebeu telefonemas, no meio da madrugada, informando que ele havia se acidentado e estava no hospital. Foi internado em Clínicas de Recuperação, fez vários tratamentos, mas nada, nada conseguiu livrá-lo do álcool. Com exceção da minha mãe, eu e meu irmão caçula, o restante da família começou a abandoná-lo, ninguém mais queria a sua presença.

A minha mãe, que já estava com oitenta anos, ao ver o estado lastimável que ele ficava, orava a Deus pedindo que o levasse. Ela temia morrer antes dele e deixá-lo sem amparo, sabia que ninguém iria fazer por ele o que ela fazia.

Uma noite sonhei que estava dando banho em uma criança em um banheiro dentro da minha sala de visitas, a porta deste banheiro estava entreaberta e dele eu podia ver a porta de entrada da sala de visitas. Em pé nesta sala estava o meu irmão Antônio, só que no sonho ele estava sorridente, jovem e bonito. Exatamente como ele era antes de se tornar um alcoólatra. Alguém tocou a campainha e o meu marido foi atender, como eu estava ocupada dando banho na criança, olhei pela abertura da porta para ver quem havia chegado. E, era o meu pai que, ao ver o meu marido, pronunciou esta única frase:

-Vim buscar o Antônio.

O Antônio saiu com o meu pai, o meu marido fechou a porta e o sonho terminou aí.

No dia seguinte ao sonho eu estava falando com minha irmã mais velha no telefone e durante o assunto ela tocou no nome do Antônio. Contei o sonho para ela. Ela me interrogou se no sonho o meu pai não perguntava pela minha mãe. Eu respondi que não. Neste mesmo dia, mais tarde, ligou a minha irmã mais nova que, coincidentemente, também fez um comentário sobre meu irmão e eu contei o sonho.

Três dias após o sonho, a minha irmã mais nova me ligou e falou que tinha uma notícia para me dar:

-Você lembra do teu sonho com o Antônio? – perguntou minha irmã.

-Lembro. – respondi.

-Ele faleceu....foi encontrado esta manhã morto, caído no chão do banheiro. Estou pasma! O teu sonho foi uma premonição.

Comentário:

Quando se perde um ente querido, ficamos tristes. Contudo, existem pessoas que já estão mortas mesmo estando vivas. O meu irmão era uma pessoa assim. Depois que se tornou alcoólatra, a vida para ele não era mais viver e sim, morrer a cada dia.Se por um lado eu estava triste, por outro sentia um conforto no coração ao lembrar que o meu pai veio buscar meu irmão e o pedido da minha mãe foi atendido.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

EU JÁ MORRI MUITAS VEZES

PREMONIÇÃO – Capítulo II

Eu estava no meio de uma neblina tão densa que não conseguia enxergar nada. Ouvi alguém chamar pelo meu nome, o som da voz produzia um eco e, embora eu me esforçar-se para identificar a voz ou ver quem estava me chamando, olhava, procurava, mas não conseguia ver a pessoa. Aquela voz me chamava como se estivesse me procurando no meio da neblina, à medida que o som foi ficando mais perto, comecei a perceber uma silhueta se aproximando, quando chegou a um metro e meio de distância do local onde eu estava parada, reconheci que era o meu cunhado e pronunciei:

-Zé!!! O que você está fazendo aqui?

-Rita eu vou morrer e, eu não queria morrer!

-Zé, morrer é bom! Eu já morri muitas vezes! – o sonho parou aí e eu continuei dormindo-

No sonho, eu sentia uma inveja boa porque ele ia morrer e eu não. É estranho falar “inveja boa”, mas ela existe. Ocorre quando você deseja estar no lugar daquela pessoa, ou ter alguma coisa que aquela pessoa tem, mas não de forma obsessiva ou negativa, você deseja aquilo para você, mas quer que a pessoa tenha também ou continue tendo aquilo que você deseja, isto é “inveja boa”.

Continuando...

Acordei as 6:30 da manhã com o telefone tocando; meu marido atendeu.

Levantei e perguntei quem havia ligado, ele me respondeu que era o José, irmão dele. Ainda meio sonolenta balbuciei que havia sonhado com o Zé.

O que você sonhou? – indagou o meu marido- Nesse momento recordei todo o sonho e, achei melhor não contar para não impressiona-lo, até porque o meu cunhado estava bem e gozava de plena saúde.

Respondi que não lembrava do sonho.

Contei o sonho para a irmã dele e pedi que não comentasse nada pois, era apenas um sonho.

Importante esclarecer que, meu cunhado morava em São Paulo e eu no Rio, nos víamos, no máximo, quatro vezes por ano. Contudo, tínhamos muita afinidade e nutríamos um imenso carinho um pelo outro.

Um mês após o sonho, tive que ir a São Paulo a trabalho e o meu cunhado se ofereceu para me pegar no aeroporto. Já em São Paulo, a caminho da casa do meu cunhado, este começou a reclamar de uma dor muito forte na barriga. Comentei que a dor podia estar ocorrendo porque talvez ele tivesse comido algo muito temperado, ou então comeu alguma coisa que não tinha o habito de comer.

Retornei ao Rio naquele mesmo dia porém, preocupada com o meu cunhado que acabara dormindo após tomar diversos analgésicos para passar a dor.

À noite, após contar o ocorrido para o meu marido, pedi que telefonasse para o irmão para ver se ele havia melhorado. Depois de diversas tentativas sem êxito, ele resolveu ligar para a minha cunhada. Esta o informou que o Zé havia sido internado de urgência e sofrera uma cirurgia. Posteriormente, ficamos sabendo que se tratava de câncer no intestino.

Após o diagnóstico, a rotina do meu cunhado passou a ser melhoras com volta para casa e pioras com retorno para o hospital.

Novamente, tive quer ir a São Paulo a trabalho e, meu marido queria que eu aproveitasse a oportunidade para fazer uma visita ao seu irmão que estava no hospital. Entretanto, como eu soube por parentes que o Zé havia perdido muito peso e estava muito magro, pedi ao meu marido que mantivesse sigilo sobre a minha viagem, uma vez que, não pretendia visitá-lo pois temia chorar quando o visse e deixar transparecer no meu semblante que algo grave estava acontecendo.

Cheguei em São Paulo e fui direto para a empresa onde tinha que realizar o trabalho. Estava em reunião quando a secretária entrou anunciando que meu marido estava no telefone querendo falar comigo. Tal fato, me causou estranheza, eis que, meu marido além de não ter o telefone da empresa, poderia ter ligado para o meu celular. Embora eu tenha descartado a hipótese de atender ao telefone no meio de uma reunião, a dona da empresa insistiu para que eu atendesse pois poderia ser alguma urgência. Ao atender, meu marido me explicou que, só ligara porque o pai dele precisava voltar para o Rio e a mãe e a namorada do Zé precisavam ir para casa descansar. Falou ainda que, à noite ele iria a São Paulo e eu deveria ir para o hospital ficar com o irmão dele até ele chegar.

Apesar de ter tentado esconder a minha ida a São Paulo, não foi possível, o próprio destino se encarregou de mover os pauzinhos e me colocar perto do Zé. Não existia outra alternativa, naquele dia eu tinha que ficar com o Zé no hospital. Fim da reunião, indaguei a dona da empresa, após citar o nome do hospital, onde eu poderia pegar um táxi. Ela me respondeu que não precisava pegar táxi e chegando na janela apontou para um prédio, que ficava a uns cinquenta metros do local em que estávamos, indicando que o hospital era naquele prédio. Coincidência ser tão perto? Não sei...

Minha sogra e a namorada do Zé estavam no quarto quando eu cheguei e aproveitaram a minha presença para irem tomar um café. Ele estava sedado, dormindo e respirava tranqüilamente. Logo que elas saíram, apoiei a minha mão sobre a dele suavemente, fiz uma oração, assim que terminei ele respirou profundamente e faleceu. Isto ocorreu dez minutos após a minha chegada no hospital.

Perguntas que ficaram na minha mente:

Por que, se tínhamos tão pouco contato, ele veio em sonho avisar, justo para mim, que ia morrer?

Por que, embora ele morando em São Paulo e eu no Rio, o destino teceu suas teias para eu estar presente quando ele teve a primeira dor e quando ele faleceu?

Qual o significado de “eu morri muitas vezes” no comentário do sonho?

Seria para me provar que existe reencarnação?

Se existe, qual teria sido a minha relação com o Zé em outras vidas para fazer com que nessa, eu participasse dos momentos mais difíceis da vida dele?

terça-feira, 19 de maio de 2009

PREMONIÇÃO

Premonição pode ocorrer através de sonho, vidência, intuição e pressentimento.
Você alguma vez teve um sonho que se tornou realidade? Pois é, já aconteceu comigo algumas vezes. Assim, resolvi escrever em quatro capítulos as premonições que tive através de sonhos. As mais fortes foram quatro, por isso, escreverei um capítulo de cada vez.

PREMONIÇÃO

Capítulo I

A minha avó por parte de mãe faleceu antes do meu nascimento e a por parte de pai faleceu quando eu tinha pouco mais de um ano de idade, razão pela qual, só as conheci através de fotos. Cresci sem nunca ter sonhado com elas, acho que a falta de contato contribuiu para isso.

Era início do mês de dezembro e, naquele ano, a minha família iria passar o Natal e o Ano Novo em uma casa que tínhamos na Região dos Lagos. Ocorre que, como eu estava de férias, resolvi ir antes com meu irmão mais novo e uma amiga. Já estávamos na casa de praia há duas semanas quando tive o sonho premonitório.

Sonhei que chegava em casa e a minha avó por parte de pai estava lá, eu ficava tão feliz por ter avó que exclamava:

-Que bom eu tenho avó, eu tenho avó!

No sonho, eu a via com perfeição, exatamente como nas fotos. Após essa exclamação, por alguma razão que, mesmo no sonho não aparecia qual era, eu tinha que dar uma saída. Eu me dirigi a minha avó e falei que eu ia sair e voltava logo. No sonho não aparecia aonde eu fui, aparecia eu retornando, chegando em casa e percebendo que a minha avó não estava mais lá. Imediatamente, eu interroguei a pessoa que estava na minha casa se ela sabia onde estava a minha avó, eu não lembro quem era essa pessoa. A pessoa respondia que a minha avó estava no CTI.

Não sei como, sonho tem dessas coisas, de repente eu estava numa sala de um Hospital, da qual ao lado, era o CTI. A metade da parede do CTI era de vidro e, através dela, eu vi a minha avó deitada sendo tratada por uma enfermeira. Havia uma porta na sala do CTI que dava para sala em que eu me encontrava; na frente desta porta estava uma mulher branca, de cabelos negros e longos, o comprimento dos cabelos ultrapassava a cintura, vestia um avental branco daqueles que são utilizados para fazer exames. Esta mulher caminhava de um lado para o outro na frente dessa porta.

A enfermeira que estava medicando a minha avó dentro do CTI, abriu a porta e saiu levando na mão uma bandeja de inox com alguns instrumentos, entre eles, uma seringa. Nesse momento, a mulher de cabelos longos enfiou a mão no bolso do avental, retirou uma tesoura, sem a ajuda da outra mão, cortou os cabelos numa única tesourada e, os cabelos voaram para dentro do CTI onde estava a minha avó. A enfermeira ao perceber o que havia ocorrido, voltou correndo para dentro do CTI ao mesmo tempo em que exclamava:

-Contaminou! Contaminou!

Ao adentrar no CTI, pegou a seringa que estava na bandeja e começou a aplicar uma injeção na minha avó que, como num desenho animado, foi sendo sugada pela seringa até desaparecer totalmente. A enfermeira então, colocou a seringa na bandeja e saiu tranqüilamente pela porta como se nada tivesse acontecido.

Nesse momento do sonho, dei um pulo na cama e acordei gritando papai. Minha amiga que dormia na cama ao lado acordou assustada com o meu grito. Contei o sonho para ela e o meu temor de que algo pudesse estar acontecendo com o meu pai. No dia seguinte, apesar da insistência da minha amiga para que ficássemos, resolvi voltar para casa.

Assim que cheguei em casa encontrei meu pai reclamando de uma dor no ombro. Não seria motivo para eu me angustiar, pois ele sofria de bursite e, volta e meia, tomava analgésicos para aliviar a dor. Entretanto, à noite, a dor se agravou e ele resolveu ir ao médico naquela mesma noite.

Ao chegar no médico foi questionado quando havia feito o último exame de sangue e se era diabético, eis que, iriam aplicar-lhe, para passar a dor, uma injeção cujo um dos componentes era a glicose. Meu pai respondeu que devia ter mais ou menos um ano que havia feito o último exame e que não era diabético. Diante destas respostas, a injeção foi aplicada.

Logo após a aplicação da injeção, meu pai começou a passar mal, foi internado, entrou em coma, foi para o CTI e faleceu alguns dias depois. Foi constatado, através de exames feitos no Hospital, que ele era diabético. Posteriormente, pudemos constatar que o último exame de sangue que meu pai havia feito já tinha quase dois anos e não um ano como ele acreditava ter.

Fiquei me culpando durante longo tempo por não ter percebido que, o sonho era um aviso para que meu pai não tomasse injeção com glicose sem fazer exame de sangue. Só percebi a mensagem do sonho, qual seja, a minha avó ter desaparecido numa seringa, depois que meu pai faleceu vítima daquela injeção.
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